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sábado, 10 de dezembro de 2016

Melquisedeque, Livro de Melquisedeque, o Messias anunciado e detalhes cabalísticos


Melquisedeque, Livro de Melquisedeque, o Messias anunciado e detalhes cabalísticos



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“Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque”. (Heb. 5:6)



“Porque este Melquisedeque, rei de Salém, sacerdote do Deus Altíssimo, que saiu ao encontro de Abraão quando este regressava da matança dos reis, e o abençoou, a quem também Abraão separou o dízimo de tudo (sendo primeiramente, por interpretação do seu nome, rei de justiça, e depois também rei de Salém, que é rei de paz, sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas feito semelhante ao Filho de Deus), permanece sacerdote para sempre”. (Heb. 7:1-3)



“De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio levítico (pois sob este o povo recebeu a lei), que necessidade havia ainda de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque, e que não fosse contado segundo a ordem de Arão?” (Heb. 7:11)


“O Libertador é o Messias, que foi prefigurado por Melquisedeque, rei de Salém. Ele era sacerdote do Elohim Altíssimo, e prenunciou sobre o nosso pai Abraão”. (Livro de Melquisedeque, 27:17 - Peshita)


“Juntos, todos os remidos serão arrebatados para a Nova Jerusalém, numa viagem inesquecível numa viagem inesquecível que começará no primeiro dia da festa de Sukot; Depois de sete dias de feliz ascensão, chegarão a Cidade Santa para comemorarem, diante do trono, o oitavo dia de festa” (Livro de Melquisedeque, 7:21 – Peshita)





Um personagem misterioso na Bíblia sempre foi Melquisedeque. Rei especial, sacerdote de Deus, que separava o dízimo e encontrou Abraão. Isso era muito restrito ao que dizia apenas a Bíblia tradicional, mas após descoberta de escritos por arqueólogos, as informações se ampliaram. Claro que o paralelo ou prefiguração de Cristo (Yerruá) está presente, e o mesmo código que decifra todo esse escrito revelador: a cabala. A linguagem das raízes e dos ramos está ali, e Melquisedec pode mesmo ser traduzido como a doutrina cabalística, assim como em Abraão. A tradição oral e o que foi transmitido desde a aliança com o Criador, e que com o Messias Yerruá (Jesus) foi revelado em carne, para que todos testemunhassem. A novidade é o Livro de Melquisedeque, em livro de Bíblia Peshita, tradução do siríaco, que significa versão simples.
 
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Fato é que o Livro de Melquisedeque parece ser o maior livro daqueles presentes nessa Escritura, revela o Messias e comprova ainda mais essa relação a que o Filho de Deus chama de sacerdócio segundo ordem de Melquisedeque, bem como em livro de Hebreus. Diferente do outro sacerdócio, esse seria designado de eterno e não mais apenas relacionado a lei. A Graça aparece e assim justifica muita coisa. Com o Messias anunciado e cumprido, começa uma era crística ou messiânica, uma nova consciência, de um Novo Homem, em busca da reintegração e da reparação. Assim, esse vaso que antes era apenas cheio com desejo de receber, e habitante da “Nações – desejos sem o Criador”, passa a ser integrante de “Israel – buscador da conexão com o Criador”, independente de raça/sexo/país etc. Nada mais importante que a conexão com o Criador, a que leva um pouco de “desejo de doar”, a esse vaso. Assim conhece um dia uma maior conexão, chegando ao mundo de Atzilut e estando mais envolvido da luz de En Sof.
 
 
 
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Um detalhe que marquei foi a data do arrebatamento, que em Livro de Melquisedeque pelo menos é colocada na festa das cabanas, ou Sukot. Ali se fala na simbólica Nova Jerusalém, e deste modo essa conexão é revelada. Saindo do “exílio”, desde Ari, e mais recentemente com Baal HaSulam, ou encontrando a cabala, isso tudo cada dia fica mais possível. O Messias se aproxima de Israel (no seu significado espiritual ou simbólico...) e se torna uma cabeça dessa. O rei da paz está anunciado em Melquisedeque, que assim viria ainda em Yerruá (Jesus) e cumpriria o sacerdócio (a cabala), para a luz preencher esse vaso, que é a alma de Adão (homem universal). O Novo Adão nos mostra essa possibilidade, e assim um retorno a conexão, ou Gan Eden. Na escada (de Jacó) e seus degraus, percebemos ao pouco essa conexão com o Criador, pela cabala, e esse é o método. A comunhão dos santos ou justos é assim arrebatada.









Fontes



-Torah Hebraica Peshita. Editora Gregory



-Baal HaSulam – Zohar com comentário



-Michael Laitman. Alcançando os Mundos Superiores



- idem, Introdução à sabedoria da cabala



-Bíblia versão Almeida – ebook